O amor não move uma palha por si mesmo. Ele nada pode fazer a seu favor sem que esteja de acordo com o cumprimento legal do desejo humano.
Nós o inventamos na tentativa de amenizar nosso sentimento de decrepitude diante da morte, quando o medo transforma a solidão em estereótipo da felicidade.
O amor é o verdadeiro contrato social, uma versão renovada do banco imobiliário.
É frágil por não ter onde se apoiar, se consubstanciar; inseguro, por necessitar de apego incondicional; e eloqüente, por exigir bordões mágicos de manutenção da escala sentimental.
O amor foi inventado, é pura ciência. Cabe a nós encontrar o seu centro gravitacional.
é...
ResponderExcluiro amor = teoria do barquinho, lembra?
inventemos,entao...
ResponderExcluir"Sei o caminho dos barcos."
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