13 de abr. de 2011

Indiferença Premeditada

É hora de se desconhecer alguém que eu gostaria de retirar da lista da vida, seja ela real ou não, mesmo que o silêncio utilizado estrategicamente, como mecanismo de defesa, se torne uma arma a proferir chumbo contra o próprio atirador.

Além de educar os raciocínios viciados, a indiferença vale muito mais do que se imagina, pois sua liberdade encontra paz na ausência. Sua concepção está ligada ao excesso de envolvimento, quando os dicionários apontam seu discurso para o rumo contrário.

Por si só – a indiferença premeditada – representa a última tentativa. Ela aparece como  medida emergencial a partir do momento em que todas as alternativas no processo de autonomia fracassam. Só mesmo alguém muito incomodado para optar pelo desprezo.

Mas como nenhum método é perfeito, o sucesso da empreitada em questão precisa considerar as sobras dos sistemas de significação.

Tem gente que se entrega pelo que não diz. Fala o que pensa, mas cala para se expressar mais ainda.

Um pouco de silêncio economiza bastante decepção.

2 comentários:

  1. "É hora de se desconhecer alguém que eu gostaria de retirar da lista da vida"

    Emanuel Maia

    "Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais BELA responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."

    Charles Chaplin



    "Essa é a mais BELA responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso"

    "Essa é a mais BELA responsabilidade da vida"

    "Essa é a mais BELA"

    BELA

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