Os objetos servem para que sejamos aceitos socialmente, para nos tornar mais adequados a determinados estilos de vida. A nossa vulnerabilidade nos atos de consumo ocorre pelas escolhas serem comandadas pelas emoções, isto é, o sistema afetivo é o responsável por julgar o que é bom ou ruim.
Isso nos leva a crer que o design tem papel fundamental na sociedade de consumo ao reforçar o poder de sedução que os objetos, de uma forma geral, têm sobre nós.
Com a supervalorização do design, os objetos se tornaram muito mais que meros utensílios, para eles beleza também é fundamental. A fabricação de produtos esteticamente irresistíveis tem relação direta com o lado emocional do ser humano, pois quando nos deparamos com algo que julgamos atraente, a sensação imediata é a de bem-estar.
Em entrevista à revista Super Interessante (dez/2005), o psicólogo Donald A. Norman comentou que é por isso que escolhemos sempre aquilo que nos parece mais bonito, e não coisas que são apenas uma utilidade pura e simples.
Até porque as coisas bonitas, por causarem uma boa sensação, também nos dão a impressão de funcionarem melhor.