1 de mar. de 2011

O de sempre

Alguns rabiscos pelo corpo e outras tantas inscrições cravejadas em papéis perdidos no tempo. Lembretes que se perderam de seu sentido original, mas que mantiveram vivas as premissas de suas conversas fiadas.

O mundo parece mudar lá fora. Aparece. E parece mudar de tantas as formas os ângulos das vistas sem pontos. Enquanto isso, novas memórias apresentam antigas reclamações. Nenhum sinal de que a natureza humana realmente mudou, embora isso não represente nenhum êxito existencialista.

Revisionismo crônico. O esforço da desambiguação dos termos que perderam sentido, mas que continuam a exalar o mesmo cheiro. Olhe lá, mal saíram de suas funções arquetípicas inacabadas.

Os modelos ainda prevalecem. Os sonhos ainda são os mesmos.

2 comentários:

  1. Os sonhos ainda são os mesmos: reticentes e cheios de reticências em seus significantes.

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  2. "Alguns rabiscos pelo corpo e outras tantas inscrições cravejadas em papéis perdidos no tempo."
    "Enquanto isso novas memórias apresentam antigas reclamações."

    Isso é tão eu que eu que deveria ter escrito.
    Chato.

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