16 de mar. de 2010

Cabeça de Diamante


Você não encaixa ideias sobre si mesma nem torce para que seu discurso seja coerente, depois devolve as impressões com espanto e ironia.

Cheia de si, como de costume, você não consegue declarar o amor que sente nas diversas oportunidades em que seus olhos se cruzam aos meus.

Você é a Sibéria inteira, o inverno russo.

O que me espanta é o fato de existir algum tipo de sentimento ocasional que supere o famigerado amor-senso-comum dos filmes de Sessão da Tarde.

Ou talvez o amor de nossas vidas esteja apenas em nossas cabeças, lugar de onde jamais conseguiremos exportá-lo para o mundo real, daí a alcunha de romântico.

Não faz sentido apertar a campainha e ficar parado.



2 comentários:

  1. Olá, entrei aqui por conta de um out blog e uau, me idenfitiquei muito com esse texto...que cousa!!!

    è um lugar-comum o amor que fazemos ser tão incomum...

    abraços textuais...

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  2. daí a alcunha de platônico.
    e olha que sorte, a de se ter um platônico recíproco.

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