10 de ago. de 2008

Volta e Meia

Não dá para ser humano estritamente racional. Quando se pensa numa ação ponderada foi porque outra emoção tomou o lugar daquela anterior. Isso explica nossa vulnerabilidade perante palavras, pessoas e imagens. Os maiores feitos, as maiores burradas, o pão da esquina, a máquina de levar, as letras incompletas da música, os blogs etc. O raciocínio obedece ordens supremas. Se fôssemos tão racionais o mundo teria outra forma, outras pedras para tropeços. Sendo assim, qualquer coisa pode reinar sobre nós, basta que nos disponhamos a isso. O que adianta pensar que estamos fazendo a coisa certa se somos o erro em partículas? Nunca saberemos ao certo o certo que nos cabe. Nossas únicas verdades são rotinas do futuro do pretérito alheio. Portanto, qualquer ameaça aos padrões estabelecidos é motivo de queda, mas não condição arbitrária. Ir abaixo é uma questão de despreparo. Encarar a pequenês humana é uma virtude.

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