11 de ago. de 2007

De Volta ao Ringue

Um homem só já é um equívoco para poluir um determinado ambiente, imagine vários deles conversando despreocupadamente numa calçada qualquer? Algumas lesadas mentes ainda se perdem, mas não me canso de comentar sobre nosso tamanho nível de “abestadice”. Não dominamos papo interessante algum. Elas simplesmente fingem interesse pelo que falamos, deixando-se levar por alguma espécie de atração cujo foco principal não é o nosso conteúdo, porque se dependêssemos de tal êxito para conseguirmos beijá-las, estaríamos tão longe de concretizarmos nosso desejo quanto um jumento de dominar dois idiomas. Depois daquela paquera bem sucedida, então voltamos para casa com a plena certeza que o sucesso foi obra da lábia, do pleno exercício da arte da conquista. Mal sabem nosso ego e inteligência que a prática milenar dessa tentativa expurgou aos tempos atuais uma espécie de lista de clichês de exaustivo uso masculino, transformando-nos num ser repetitivo e, em alguns casos, acéfalo. Não precisamos existir para uma determinada mulher, nem ocupar a sua agenda telefônica ou estar na sua lista de contatos online - todas sabem quem somos e o que rotineiramente falamos quando nossos olhares alardeiam perigo. E é óbvio que a nossa reduzida inteligência no domínio de qualquer que seja a estratégia permite facilmente a identificação de nossas reais intenções. Importuno mesmo deve ser quando estamos só olhando.

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